quinta-feira, 27 de março de 2014

BRASILIDADE


Não pretendo escrever muito, pois não é preciso muitas palavras para descrever certos momentos legais.
Mas também, não poderia deixar de dar uma passada por aqui.

Fato é que, depois de prestar atenção minuciosamente às canções do músico Seu Jorge, em um show em Novo Hamburgo ontem à noite, senti-me muito mais BRASILEIRA.

Brasileira, porque uso transporte público.
Brasileira, porque trabalho 9 horas por dia.
Brasileira, porque sou uma mistura de etnias.
Brasileira, porque não tenho medo do passar dos dias, vou à luta.
Brasileira, porque enfrento um leão por dia.
Brasileira, porque, apesar de tudo, o sorriso no rosto é a marca registrada.
Brasileira: pelos traços, pelos cabelos e pela linguagem.

Posso não ter samba no pé como o Seu Jorge, mas tenho a força que a música dele retrata. A força do Brasileiro, que não é fraco não. Muito pelo contrário.

Como eu, muitos brasileiros, deveriam prestar atenção em suas canções.
Tenho certeza, que são feitas para gente brasileira, como eu...tu e todos!

Valeu Seu Jorge, pela reflexão e alegria!

(não quero promover o músico, mas sim, o pensamento).

domingo, 23 de março de 2014

Domingo...ah, o Domingo!


Domingo à noite é, sem dúvida, um momento de reflexão. 

Não quero parecer pessimista ou depressiva (longe disso). Só quero externar a minha opinião sobre o momento célebre em que o relógio marca 23h deste fatídico primeiro dia da semana.
Tenho certeza que não sou a única que tem "calafrios" sobre domingos à noite.
É como se as horas, tão indefiníveis perante ao tempo que temos na vida, passassem mais arrastadas nesse dia em especial. É como se tivéssemos um dia para pensar. Um dia para colocar os pensamentos no lugar. Um dia para passear no sol, ou ficar adormecido em um sofá. Não é um dia normal.

O domingo é um paradoxo. É o dia da família, do descanso e também é o dia do pensamento. É o dia da organização de tarefas, mesmo que mentalmente. Por isso, ele é tão interessante.
Admita: por mais que o domingo será um monstro em que as horas que passam fazem com que a sua angústia aumente (e o monstro também) é neste dia que seus pensamentos podem estar a mil por hora.

Não temos como fugir de Domingos. Não temos como dizer que todos eles são horríveis, que a vinheta do Fantástico dá medo. Não dá pra generalizar.
Temos receio de domingos, mas precisamos dele. Nem que seja para realinhar os pensamentos para a semana.
Precisamos dele, como precisamos dos amigos...da família, que em muitas vezes, encontramos aos domingos e estes se tornam maravilhosos.

Então: é tão ruim assim? Não. 

Bom resto de domingo para todo mundo. Porque já terminou o Fantástico... e amanhã será segunda-feira. Ainda bem.



segunda-feira, 17 de março de 2014

Brilho, muito brilho!




Nunca mais tinha ido à uma festa de 15 anos. Quando se deixa de ir nesse tipo de evento, "enferruja-se" um pouquinho.

É engraçado perceber como o tempo é implacável. Na minha época (e não faz tanto tempo assim), o formato das festas era totalmente outro.
Aproveitei o momento para analisar os detalhes que passam desapercebidos pelos convidados, com então, 15-16 anos. Vamos começar pela decoração: um misto de menina e mulher...fotos, vídeos, muitas fotos...fotos. Em todo o lugar, a menina brilha!
Depois da decoração, vem as organizações de cerimonial: entrada da aniversariante, música de efeito, luzes, palmas...sorrisos e nervosismo. Tudo bem até aí, pois o nervosismo é considerado normal frente à toda a preparação para o evento.
O que estaria pensando ela?

Passados os cumprimentos rápidos, pois precisamos tirar foto, é chegada a hora da diversão.

Ops, esqueci dos "comes". A melhor parte das festas, na minha opinião.

Enfim, passado todo esse ritual, vamos ao que interessa: a festa!

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Daqui em diante, a observação continuou mas não da mesma forma: toda a poesia da noite já havia acontecido.
Nos momentos que se seguiram, fomos metralhados por músicas diversas...principalmente as mais tocadas atualmente. Compartilho da opinião de que o DJ da festa era um "tio", porque muitas músicas eram de décadas passadas.

Fica aqui a análise dos nossos tempos...do tempo dos nossos jovens. Todos chegamos aos 15 anos, todas as meninas sonham com esta data. 

Resta saber se esta noite de sonho precisa de tanto brilho como temos visto.